terça-feira, 9 de novembro de 2010

Me faz perder o juízo

Sai Lula, entra Dilma. O ano está chegando ao fim, logo se iniciará um novo ciclo, o de 2011. A nossa vida é feita de idas e vindas, conquistas e perdas, amores e desamores. Segundo o ensinamento o amor e a paixão, precisamos eliminar o apego e o egoísmo que não nos deixam enxergar as consequências de determinados atos inconsequentes por causa de uma paixão. A paixão é assim, avassaladora. "Aquilo que dá no coração... chega nem pede licença, avança sem ponderar"... Pois é, se identificou com esse trecho?

É bom estar apaixonado, você fica meio bobo e a vida parece ser mais gostosa. Deveríamos ficar em estado de paixão constante. Mas por nós, pela nossa vida, nossa família, pelo trabalho e até pelo nosso chefe 'mala', pela mãezinha que as vezes insiste em nos chatear um pouco, pelo nosso irmão que nos pentelha tanto. Não precisamos de outro para viver em estado de paixão. Precisamos de amor, experimente amar o próximo, cuide de alguém, dê amor a essa pessoa, os resultados são 'avassaladores'. Voltando para o coração dos apaixonados, tem uma crônica de Arnaldo Jabor, bem interessante. Logo abaixo a letra e um vídeo da música de Lenine, aquilo que dá no coração.



Relacionamentos (Arnaldo Jabor)

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.

Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

- 'Ah, terminei o namoro... '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?

E não temos esta coisa completa.

Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.

Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro.

Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Senão bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.

Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?

O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.

Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.

E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.

Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.

Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?

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